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Cresce automedicação com colírios

  • Foto do escritor: Atendimento Brasil
    Atendimento Brasil
  • 1 de out. de 2017
  • 3 min de leitura

Nos últimos 10 anos a automedicação com colírios passou de 30% para 49% mostram duas pesquisas. Conheça os riscos.

A baixa umidade que está colocando boa parte do país em estado de alerta pode causar vermelhidão nos olhos, coceira, sensação de corpo estranho, queimação e fotofobia. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier estes sintomas podem estar relacionados à síndrome do olho seco, irritação por corpo estranho e conjuntivite alérgica ou viral.

A terapia, explica, varia de acordo com a alteração e uso contínuo ou frequente de outros medicamentos. O problema é que a comparação entre duas pesquisas feitas por Queiroz Neto mostra que nos últimos 10 anos a automedicação cresceu 66%. Passou de 30% para 49%.

Olho seco

O oftalmologista afirma que as doenças decorrentes da baixa umidade podem estar correlacionadas e a mais frequente é a síndrome do olho seco, uma alteração na qualidade ou quantidade da lágrima que pode levar à morte de células da córnea e comprometer a visão se o tratamento for banalizado.

A lágrima artificial é a terapia mais utilizada no combate ao olho seco, mas nem sempre é a melhor alternativa.

Por exemplo, comenta, o colírio lubrificante tem efeito de uma "aguinha" para pessoas alérgicas que usam frequentemente anti-histamínicos ou cardiopatas que tomam continuamente medicamento para arritmia cardíaca, porque estes medicamentos diminuem a ação da lágrima artificial. Nestes casos, destaca, uma alternativa de tratamento é a cápsula de semente de linhaça que contém ômega 3 e por isso diminui a evaporação da lágrima.

Outra alternativa para quem tem olho seco severo, destaca, é o implante de um pequeno plugue que mantém a lágrima represada na superfície ocular. "O implante é um procedimento ambulatorial e reversível, mas como melhora a acuidade visual nunca tive um paciente que quisesse retirar o dispositivo", comenta.

Vermelhidão

"A maior concentração de poluentes no ar no período de seca, somada ao contato da mucosa ocular com maquiagem e outros produtos de higiene pessoal ou limpeza facilitam ainda mais a irritação dos olhos", afirma Queiroz Neto.

Para deixar os olhos branquinhos, pontua, o mais indicado é o colírio adstringente que tem ação vasoconstritora. O problema, observa, é que por contrair os vasos deve ser evitado por quem tem hipertensão arterial, cardiopatia ou asma. Isso porque, caso penetre na corrente sanguínea pelo canal lacrimal pode elevar a pressão arterial, dificultar o desempenho do coração ou desencadear uma crise de falta de ar conforme a doença crônica preexistente.

A dica do médico para eliminar estes riscos é pressionar o canto interno do olho com o polegar para evitar a penetração na corrente sanguínea.

O oftalmologista também alerta que o colírio adstringente mascara o olho seco e a conjuntivite. Por isso seu uso provoca sequelas na visão de quem contraiu estas doenças e se automedica. Os riscos não param por aí. Queiroz Neto adverte que usar colírio adstringente com frequência pode causar efeito rebote e deixar os olhos ainda mais vermelhos, além de antecipar a catarata. "Nossa lágrima ainda é o melhor lubrificante para o olho", pondera.

Conjuntivite

O especialista afirma que durante a seca os tipos mais comuns de conjuntivite, inflamação da membrana que recobre a face interna da pálpebra e a esclera, parte branca do olho, são a viral e a alérgica. A viral, comenta, tem secreção viscosa, é altamente contagiosa e sinaliza baixa imunidade. Já a alérgica não é transmissível e a secreção é aquosa, mas representa um fator de risco para o ceratocone, doença que deforma a córnea e pode levar ao transplante.

Via de regra, comenta, os casos mais severos dos dois tipos de conjuntivite são tratados com colírio anti-inflamatório do tipo hormonal que contém corticóide e por isso é mais agressivo no combate à inflamação. Já o tratamento da conjuntivite viral branda pode ser feito com anti-inflamatório não-hormonal e da conjuntivite alérgica com colírio anti-histamínico que não contém corticóide. O médico adverte que o uso prolongado de colírio com corticóide antecipa a catarata e provoca glaucoma. Por isso é um medicamento contraindicado para que já tem glaucoma.

Queiroz Neto ressalta que quando o assunto é saúde o mais complexo são as variáveis que tornam os tratamentos individualizados. "Por exemplo, algumas pessoas alérgicas são intolerantes aos corticóides e outras aos anti-inflamatórios não hormonais", comenta. Isso explica porque usar um colírio indicado pelo vizinho, amigo ou familiar pode ser tão perigoso.

Fonte: Dr. Leôncio Queiroz Neto, oftalmologista presidente do Instituto Penido Burnier em Campinas/SP www.drqueirozneto.com.br

 
 
 

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